Vale, TIM, Localiza, GPA, CESP, Duratex e mais divulgam resultados nesta 4ª

A temporada de balanços do segundo trimestre promete um final de tarde e noite bastante quente, com a divulgação dos resultados do período da Vale (VALE3), TIM (TIMP3), Localiza (RENT3), Pão de Açúcar (PCAR3), CESP (CESP6), Duratex (DTEX3), Odontoprev (ODPV3) e Ecorodovias (ECOR3).
A expectativa do mercado, de forma geral, é de resultados piores dos registrados um ano atrás, com a pandemia da Covid-19 tendo atingindo em cheio o desempenho de boa parte das companhias. Mas, a máxima não é verdadeira para empresa como a Vale, que deve ver no aumento do preço do minério de ferro uma compensação para os volumes mais fracos no trimestre. A alta do dólar ante ao real é outro fator de influência nos resultados, sendo positivo para as exportadoras.
- Vale
O consenso de mercado aponta para um lucro líquido da mineradora de R$ 1,45 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi negativo de R$ 0,11 para cada ativo, quando eram esperados ganhos de R$ 1,85. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve lucro de R$ 0,29 por papel, abaixo dos R$ 0,56 esperados.
- TIM
O consenso de mercado aponta para um lucro líquido da tele de R$ 0,09 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado de R$ 0,14 para cada ativo, quando eram esperados R$ 0,28. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve lucro de R$ 0,47 por papel, abaixo dos R$ 0,13 esperados.
- Localiza
O consenso de mercado aponta para um prejuízo líquido da locadora de veículos de R$ 0,10 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado de R$ 0,27 para cada ativo, quando eram esperados R$ 0,43. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve lucro de R$ 0,31 por papel, em linha com o que era esperado.
Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 1,29 bilhãos, uma queda em relação aos R$ 2,38 bilhões do mesmo período de 2019. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 2,8 bilhões.
- Pão de Açúcar
O consenso de mercado aponta para um lucro líquido da rede de supermercados de R$ 0,21 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado de R$ 0,38 para cada ativo, quando. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve prejuízo de R$ 0,40 por papel, abaixo dos R$ 1,31 de ganhos esperados.
Em relação à rentabilidade, na operação brasileira a estimativa é de uma expansão de +0,8 p.p. A/A de margem EBITDA para a operação de Varejo e uma margem EBITDA estável A/A para o Assaí. Na operação internacional (Éxito), os analistas trabalham com um crescimento de +20,6% em receita bruta (em reais), porém, uma contração de margem EBITDA de -2,0 p.p por conta do aumento de despesas referentes ao COVID-19.
- CESP
O consenso de mercado aponta para um lucro líquido da geradora de R$ 0,25 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado de -R$ 0,01 para cada ativo, quando eram esperados R$ 0,21. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve lucro de R$ 0,18 por papel, abaixo dos R$ 0,19 esperados.
Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 408,59 milhões, uma alta em relação aos R$ 368 milhões do mesmo período de 2019. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 460,75 milhões.
- Duratex
O consenso de mercado aponta para um lucro líquido da companhia de papel e celulose de R$ 0,12 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado de R$ 0,03 para cada ativo, quando eram esperados R$ 0,06. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve lucro de R$ 0,08 por papel, dentro do esperado.
Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 1,29 bilhão, uma alta em relação aos R$ 1,15 bilhão do mesmo período de 2019. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 1,16 bilhão.
- Odontoprev
O consenso de mercado aponta para um lucro líquido da companhia planos odontológicos de R$ 0,26 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado de R$ 0,13 para cada ativo, quando eram esperados R$ 0,12. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve lucro de R$ 0,14 por papel, abaixo dos R$ 0,20 esperados.
Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 458,82 milhões, uma alta em relação aos R$ 447,97 milhões do mesmo período de 2019. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 455,06 milhões.
- Ecorodovias
O consenso de mercado aponta para um prejuízo líquido da concessionária de rodovias de R$ 0,23 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado de R$ 0,11 para cada ativo, quando eram esperados R$ 0,11. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve lucro de R$ 0,18 por papel, acima dos R$ 0,16 esperados.
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