Publicado por Admin em 19/01/2021 às 18:43

Ibovespa fecha em queda com ruído fiscal, mas Petrobras e NY limitam perda

O Ibovespa (IBOV) fechou em queda nesta terça-feira, em meio a ruídos relacionados à cena fiscal do país e com as siderúrgicas entre as maiores perdas, embora tenha se afastado das mínimas com o suporte de Petrobras (PETR4) e de Wall Street.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,4%, a 120.753,55 pontos, segundo dados preliminares, depois de avançar a 122.120,24 pontos na máxima da sessão. No pior momento, chegou a 119.257,03 pontos.

O volume financeiro da sessão somou 29,7 bilhões de reais.

O tom positivo prevaleceu na abertura da bolsa paulista, apoiado na trajetória dos mercados no exterior, mas novos ruídos envolvendo uma prorrogação no auxílio emergencial ligado à pandemia de Covid-19 minou o otimismo dos investidores.

Em Nova York, as bolsas norte-americanas fecharam em alta na volta do feriado, com balanços de bancos mostrando resultados acima do esperado e Janet Yellen pediu aos parlamentares para “agirem grande” no próximo pacote de alívio ao coronavírus.

Indicada pelo presidente eleito dos Estados Unidos Joe Biden para chefiar o Tesouro, ela afirmou acreditar que os benefícios irão superar em muito os custos.

O índice norte-americano de referência S&P 500 fechou em alta de 0,8%.

Investidores também estão na expectativa da posse de Joe Biden como novo presidente dos Estados Unidos na quarta-feira.

Confira os destaques:

Vale (VALE3) terminou em baixa de 0,27%, em sessão de fraqueza dos preços futuros do minério de ferro no mercado chinês, na esteira do enfraquecimento nas margens do aço na China.

No setor de mineração e siderurgia, Csn (CSNA3) capitaneou as perdas com declínio de 5,71%.

Petrobras (PETR4) subiu 2,21%, com a alta do petróleo no exterior.

A petrolífera recebeu nova autorização do Ministério de Minas e Energia para importar gás natural da Bolívia.

BTG Pactual (BPAC11) avançou 3,12%, tendo no radar precificação de oferta de ações nesta semana. Na máxima, bateu o recorde de 97,37 reais. Entre os bancos do Ibovespa, Itaú Unibanco (ITUB4) cedeu 1,19% e Bradesco (BBDC4) caiu 1,6%.

Weg (WEGE3) fechou em baixa de 2,83%, atingida por realização de lucros, um dia após renovar máximas históricas.

Totvs (TOTS3) subiu 2,5%, no segundo dia de alta. Na semana passada, a companhia divulgou que avalia a potencial aquisição da RD Gestão e Sistemas, mas que até aquele momento não firmara documento vinculante para concretizar a transação.

Suzano (SUZB3) valorizou-se 3,03%, para fechamento a recorde de 65,21 reais, encontrando suporte na alta do dólar ante o real. No melhor momento, chegou a 65,87 reais, recorde intradia.

No setor, Klabin (KLBN11) avançou 0,10%.

IMC (MEAL3), que não está no Ibovespa, caiu 9%, após ser notificada de denúncia do contrato com a rede norte-americana KFC, com efeitos imediatos, uma vez que não chegou a acordo envolvendo repactuação do atual contrato. A IMC avalia procedimento arbitral.

SANTOS BRASIL (STBP3) , que também não faz parte do Ibovespa, subiu 4,73%, após divulgar que sua oferta para explorar provisoriamente uma área de 64.412 m2 no cais do Saboó, na margem direita do Porto de Santos, foi considerada a mais vantajosa e, portanto, a melhor classificada.

Por Money times


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