Cruzeiro do Sul Educacional pode levantar R$ 1,4 bilhão em estreia na bolsa

A Cruzeiro do Sul Educacional definiu a faixa indicativa de preço na oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) entre R$ 16,40 e R$ 19,60. Considerando o meio da faixa, de R$ 18, e o número de 76.500.000 ações da oferta-base, a operação pode movimentar R$ 1,377 bilhão.
Há ainda possibilidade de um lote adicional de 15.300.000 ações e suplementar de 11.475.000, que elevaria a oferta para R$ 1,859 bilhão, ainda considerando o meio da faixa indicativa.
A precificação deve ocorrer no dia 9 de fevereiro. A companhia será listada no Novo Mercado da B3 com o ticker ‘CSED3’.
A oferta baseserá primária - quando os recursos vão para o caixa da empresa - mas há possibilidade de uma trache secundária, quando acionistas atuais vendem parte de suas fatias, se forem exercidos os lotes adicional e suplementar
Fundada há mais de 50 anos em São Miguel Paulista, a Cruzeiro do Sul diz que é o quarto maior grupo de ensino do país, com uma média anual de 330 mil alunos e 25 campi, além de 1.134 polos de educação à distância. Além da marca Cruzeiro do Sul, é dona da Unicid, UDF Centro Univertário, Universidade Positivo, entre outras.
No período de nove meses até setembro, teve receita líquida de R$ 1,331 bilhão, com crescimento de 20,0% na comparação com igual intervalo do ano passado. No entanto, registrou prejuízo líquido foi de R$ 78,372 milhões, revertendo lucro de R$ 79,430 milhões nos nove primeiros meses de 2019.
Os principais acionistas são Archy LLC, do fundo soberano de Cingapura, o GIC, com 43,46%, e que pode cair para até 34,76%, se forem exercidos os lotes adicional e suplementar; FIP D2HFP, da família Figueiredo, com 28,27% e que pode cair para até 19,10%; e FIP Alfa 7, da família Padovese, que também tem 28,27% e pode cair para 19,10%.
A companhia pretende utilizar os recursos da oferta primária para realização de operações de fusões e aquisições (90%) e expansão e investimentos greenfield (10%).
A oferta é coordenada BTG Pactual, Bradesco BBI, BofA, Morgan Stanley e Santander.
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