Ibovespa fecha em queda com riscos fiscais e piora da pandemia

O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira, acumulando a segunda semana consecutiva de perdas, em meio a movimentos de realização de lucros endossados pelo desconforto com a cena fiscal e o ambiente político no país.
O aumento persistente de casos e mortes em razão da Covid-19 também trouxe de volta preocupações sobre a retomada econômica e pressões fiscais, enquanto o Banco Central abandonou o compromisso de não subir a Selic.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,60%, a 117.615,80 pontos, de acordo com dados preliminares, acumulando declínio de 2,27% na semana, com a perda no primeiro mês do ano em 1,18%.
Na mínima desta sexta-feira, o Ibovespa chegou a 116.108,90 pontos, menor patamar intradia desde 22 de dezembro e equivalente a um declínio de 7,35% em relação ao recorde intradia de 125.323,53 pontos, apurado no último dia 8.
O volume financeiro somava 27,88 bilhões de reais.
Wall Street também experimentou uma pausa no rali nesta sessão, após uma semana de recordes apoiados em expectativas de mais estímulos para a maior economia do mundo com a posse de Joe Biden como novo presidente dos Estados Unidos.
No Brasil, IRB Brasil (IRBR3) RE despencou 8,29%, maior queda do Ibovespa, tendo de pano de fundo prejuízo de 124,5 milhões de reais da resseguradora em novembro. CVC Brasil (CVCB3) caiu 4,72% com o risco de novos lockdowns.
BRF (BRFS3) fechou em alta de 3,24%, ensaiando uma recuperação após acumular até a véspera declínio de 9% desde o começo do ano, enquanto o Ibovespa perdeu apenas 0,58% no mesmo período. Magazine Luiza (MGLU3) também foi destaque de alta.
Por Money times