Carrefour: lucro líquido salta 31% no quarto trimestre puxado pela alta das vendas

O Carrefour (CRFB3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 886 milhões no quarto trimestre de 2020, alta de 31,1% em relação ao mesmo período de 2019, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (17).
Apesar do ambiente difícil em 2020, o crescimento das vendas consolidadas do Carrefour superou a inflação e atingiu R$ 22 bilhões no quarto trimestre, um aumento de 26,8% (excluindo gasolina).
O Ebitda, que mede o resultado operacional, ajustado somou R$ 1,7 bilhão, elevação de 18,2%, com margem de 8,7%, impulsionado tanto pelo varejo quanto pelo atacado.
As vendas de alimentos online no Atacadão aumentaram 142% em base sequencial e serviço de vendas online, já disponível em 25% das lojas. O Banco Carrefour também cresceu, com aumento de 157% no número de novas contas via canais digitais somente em dezembro.
Além disso, o novo app Meu Carrefour dobrou o número de usuários ativos no novo programa de fidelidade, representando 75% dos clientes recorrentes diários. As vendas do marketplace cresceram 10,9% e representaram 21% do GMV (Volume Bruto de Mercadoria) total no quarto trimestre.
Acumulado do ano
O lucro líquido ajustado atingiu R$ 2,758 bilhões no ano, um crescimento de 43,1%, em relação a 2019. O Ebitda ajustado atingiu R$ 5,6 bilhões (+18%) com margem de 8,3%.
“Com forte crescimento de dois dígitos em vendas e lucro líquido e fluxo de caixa livre recorde, o Grupo Carrefour Brasil apresentou mais um desempenho notável no quarto trimestre e em 2020, atestando a força de seu ecossistema omnicanal”, afirmou a empresa.
Outros Segmentos
As vendas de não-alimentar diminuíram 3,1% atingindo um total de R$ 589 milhões ou queda de 0,3% com um total de R$ 758 milhões, incluindo o marketplace.
De acordo com a empresa, os números foram impactadas por alguns fatores, como a desaceleração esperada após dois fortes trimestres de crescimento (em parte associada à redução do auxílio do governo para apoiar o consumo em meio à pandemia) e a decisão de cancelar todas as campanhas de marketing relacionadas à Black Friday na sequência do trágico evento em nossa loja em Porto Alegre, em novembro.
Por Money Times