Lucro da Pague Menos sobe 380% no 1º trimestre, para R$ 44,2 milhões

A varejista farmacêutica Pague Menos (PGMN3) registrou lucro líquido de R$ 44,2 milhões no primeiro trimestre, alta de 380% na comparação anual.
A receita da companhia avançou 6,8% de janeiro a março, para R$ 1,78 bilhão.
A companhia atribuiu o avanço na receita principalmente ao crescimento de 9,6% nas vendas mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) e de 8,7% em lojas maduras.
A venda média mensal por loja totalizou R$ 578 mil, crescimento de 10,6%. “O nível de crescimento é alto sobretudo considerando que a base de comparação do primeiro trimestre foi impactada pela antecipação de compras relacionada ao desdobramento da pandemia de covid-19 em março de 2020”, afirmou a companhia em seu comunicado de resultados.
A Pague Menos também destacou o aumento das vendas on-line e das receitas vindas da aplicação de testes de covid-19.
A empresa informou crescimento de 22,8% no ticket médio, para R$ 73,28, que compensou o recuo no tráfego nas lojas. A participação de mercado caiu 0,5 ponto percentual (p.p.), para 5,2%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 27,1%, para R$ 159,3 milhões. A margem Ebitda foi de 8,3%, incremento de 1,2 p.p.
“A consistente expansão de margem é resultado das melhorias operacionais em disponibilidade de produtos, execução das lojas e aumento na participação de canais e categorias de produtos estratégicas como digital, parcerias e convênios e marca-própria”, aponta o comunicado.
O resultado financeiro foi negativo em R$ 46,9 milhões, redução de 32%, beneficiada pela redução da dívida bruta, no custo de serviço da dívida e pela desalavancagem da companhia.
Por Valor investe