Prejuízo da Mitre cresce 82,2%, no 1º trimestre, para R$ 11,7 milhões

A Mitre Realty (MTRE3) registrou prejuízo líquido de R$ 11,7 milhões, no primeiro trimestre, com expansão de 82,2% ante a perda do mesmo período de 2020.
A piora do resultado líquido foi consequência de impacto negativo não recorrente de operação de “swap”, semelhante à compra de ações, por um preço inferior à marcação feita em dezembro, segundo o diretor financeiro e de relações com investidores, Rodrigo Cagali.
“Se excluirmos esse efeito não recorrente, teríamos entregado resultado neutro”, diz Cagali.
A receita líquida da companhia cresceu 77,2%, para R$ 85 milhões. A margem bruta aumentou de 28,9%, de janeiro a março do ano passado, para 32,2% no primeiro trimestre.
As altas de custos de materiais levaram a Mitre a revisar seus orçamentos de obras. Sem informar qual o impacto nos resultados, o executivo informou que a companhia não espera novas revisões nos próximos trimestres.
Em março, a Mitre adiou o lançamento oficial do projeto que previa apresentar, na capital paulista, e optou por pré-lançá-lo, oferecendo unidades apenas para clientes que já tinham pré-cadastro para compra. O lançamento oficial será feito neste mês.
Até o começo de junho, mais dois projetos serão apresentados ao mercado.
Por Valor investe