Ajuste após Copom e Fed prevalece e Ibovespa tem 3ª queda

O principal índice da bolsa paulista fechou no vermelho nesta quinta-feira, com sinalização de maior aperto monetário no Brasil e nos Estados Unidos esticando uma correção após as ações domésticas terem flertado com máximas históricas recentes.
Pressionado por ações de empresas ligadas a commodities, como das cadeias de metais e de petróleo, o Ibovespa (IBOV) caiu 0,93%, aos 128.057,22 pontos, na terceira baixa seguida.
O giro financeiro da sessão somou 34,5 bilhões de reais.
Gigantes brasileiras de commodities, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), foram ladeira abaixo, puxando consigo os respectivos setores de siderurgia e a cadeia petroquímica.
Confira os destaques:
ELETROBRAS (ELET3) caiu 3,2%, em meio às discussões para votação no Senado da medida provisória da privatização da elétrica. Apesar de mudanças nos texto, o governo enfrentava resistências entre senadores.
Após o fechamento da bolsa, o Senado aprovou a constitucionalidade da matéria.
Vale (VALE3) caiu 2,08%, ilustrando o descasamento com dados robustos de produção recorde de aço na China e no Brasil, já que investidores parecem agora mais preocupados com possíveis efeitos de uma alta de juros sobre a economia mundial, que começa a se levantar nos efeitos da pandemia da Covid-19, com condições de crédito menos frouxas no Brasil e no exterior.
Na mesma direção, CSN (CSNA3) caiu 4,95%, Usiminas (USIM5) perdeu 2,32%.
Gerdau (GGBR4), mais ligada à construção civil, também não resistiu e teve baixa de 3,78%.
Petrobras (PETR4) cedeu 3,47%, com as cotações do petróleo recuando após uma série de altas que as levaram ao pico em três anos.
No setor, Petrorio (PRIO3) encolheu 4,54% e Braskem (BRKM5) se desvalorizou em 5,38%.
Itaú Unibanco (ITUB4) declinou 1,17%, após ter sido um dos destaques positivos da sessão.
Bradesco (BBDC4) também não se sustentou no azul e encolheu 0,43%.
Por Money times