O que esperar do mercado para os próximos dias diante de uma alta volatilidade
Com a pandemia do coronavírus longe do fim e Arábia Saudita e Rússia em uma guerra de preços do petróleo a semana promete muita volatilidade. A expectativa é de mais estímulos por parte dos Bancos Centrais americanos, europeus e asiáticos, além de uma série de decisões duras já tomadas para conter o avanço da doença, como cancelamento de eventos, aulas, voos etc.
Todo investidor de renda variável que pensa no longo prazo enxerga uma excelente oportunidade de aumentar posições ou iniciar novas, se valendo dos descontos nos preços. As empresas brasileiras (e mundiais) serão afetadas, sem dúvida. Os consumidores ficando em casa compram menos, num exemplo simplório. Agora, para quem desejava se tornar sócio destas empresas, pode estar diante de verdadeiras pechinchas. Pode cair mais? Claro que pode, mas isso ofereceria novas oportunidades de compra para longo prazo.
Enquanto a volatilidade não passar, as operações de curto prazo ficam comprometidas por conta de stops longos que comprometem o bom gerenciamento de risco.
Teremos na semana reunião do Copom e do Fomc para decidir, entre outros assuntos, mais um corte na taxa Selic. A expectativa é de um corte de 50 pontos, levando a taxa de juros para 3,75% ao ano.
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