Destaques da Bolsa: Vale saca US$ 5 bi de rotativo; aéreas, CVC

Vale
Vale fará desembolso de US$ 5 bilhões de linhas de crédito rotativo, sendo US$ 2 bilhões de uma linha de crédito com vencimento em junho de 2022 e US$ 3 bilhões vencendo em dezembro de 2024. Na tomada de decisão a companhia considerou o maior risco apresentado ao negócio pela pandemia do COVID-19, e concluiu ser prudente “utilizar a solidez de seu balanço” para navegar os próximos poucos meses com maiores reservas de caixa. Vale também anunciou ajuda a fornecedores, que prevê injetar cerca de R$ 160 milhões na economia nos próximos dias apenas com antecipação de pagamentos para pequenas e médias empresas, diz cia. em comunicado.
Aéreas
Plano de ação do BNDES para aéreas deve chegar a R$ 10 bilhões e ser anunciado nos próximos dias, diz o Globo. Os recursos não poderão ser usado para quitar empréstimos a outros bancos nem para garantir ou pagar o aluguel de aeronaves, segundo a reportagem. Gol rezudiu novamente sua malha aérea, dessa vez para 50 voos diários.
CVC
CVC anunciou série de medidas para preservar sua saúde financeira. Entre elas, reduziu o salário da diretoria executiva e do conselho em 50% a partir de abril, suspendeu novas contratações e promoções, e postergou investimentos não prioritários.
Ambev
Ambev retirou a projeção de Ebitda para o primeiro trimestre de 2020, assim como qualquer outra estimativa para o ano, por causa do coronavírus. Cervejaria também foi rebaixada de neutra a underweight por JPMorgan.
Empresas de energia
Comitê ligado ao Ministério de Minas e Energia estuda suspender temporariamente os reajustes tarifários das distribuidoras e a aplicação de descontos nas contas de luz dos clientes residenciais, diz o Valor. Os contratos de concessão na área de infraestrutura devem ter uma onda sem precedentes de pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro por causa da perda abrupta de demanda, segundo o jornal, em outra reportagem, já que coronavírus pode ser visto como causa de “força maior” para prejuízos e abrir discusssão sobre repactuações contratuais.
Bancos
Bancos privados também se movimentam e estudam abrir linhas para financiar folhas de pagamento, especialmente de pequenas empresas, diz o Valor. Instituições financeiras defendem, no entanto, que o Tesouro entre de alguma forma no risco dessas operações, segundo o jornal.
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