O Banco do Brasil fechou o primeiro trimestre com um lucro líquido ajustado de R$ 4,25 bilhões, uma alta de 40,3%

O Banco do Brasil fechou o primeiro trimestre com um lucro líquido ajustado de R$ 4,25 bilhões, uma alta de 40,3% sobre o mesmo período do ano passado. O resultado também ficou acima da maior projeção dos analistas consultados pela Bloomberg, que era de lucro de R$ 3,88 bilhões.
De acordo com o banco, "esse foi o maior resultado nominal em um trimestre na história do BB" , que ainda justificou a melhora por conta do aumento da margem financeira, pela redução das despesas de provisão de crédito, pelo aumento das rendas de tarifas e pelo controle de custos. Entre janeiro e março, o retorno sobre o patrimônio líquido do banco ficou em 16,8%, uma alta expressiva contra os 15,4% do trimestre anterior, mas ainda abaixo do apresentado pelos concorrentes.
A carteira de crédito ampliada, por sua vez, totalizou R$ 684,1 bilhão, uma alta de 0,8% em 12 meses, com destaque para as carteiras pessoa física e agronegócio, que avançaram 7,8% e 1,5% em um ano, respectivamente. O índice de inadimplência superior a 90 dias chegou a 2,59% no final de março, enquanto a despesa com provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) caiu 26,3% na comparação com 2018.
O Banco do Brasil anunciou ainda a distribuição de R$ 1,6 bilhão em forma de Juros Sobre o Capital Próprio, valor 93,2% maior do que o distribuído no primeiro trimestre do ano passado.